O SL Benfica conquistou no último domingo a Taça de Portugal de 2012, depois de bater a AA Espinho, em Coimbra, por 3-1, com os parciais de 21-25, 25-12, 25-16 e 25-15, no Pavilhão Multidesportos de Coimbra.
A formação encarnada revalidou o título que tinha conquistado na última época, numa partida em que a resistência da Académica de Espinho durou apenas o primeiro set e a primeira parte do terceiro.
Antes do início da partida foi cumprido um minuto de silêncio em homenagem a Marco Ruel, atleta internacional que representava a formação insular do Machico e que morreu esta semana.
O encontro principiou equilibrada e com a Académica de Espinho, aguerrida defensivamente, a surpreender o Benfica e a atingir em vantagem os primeiro e segundo tempos técnicos (08-05 e 16-12).
Os espinhenses, hábeis em tapar as linhas de ataque a Hugo Gaspar e Flávio Cruz, revelaram-se mais eficazes do que os encarnados nas várias ações de jogo e fecharam o primeiro set aos 25-21, em 24 minutos.
O treinador José Jardim "puxou as orelhas" aos seus jogadores no final do primeiro parcial e a resposta não se fez esperar no início do segundo, com o Benfica a atingir o primeiro tempo técnico a vencer por 8-4.
Recorrendo a um serviço agressivo, o que colocou dificuldades defensivas à Académica de Espinho, e a blocar igualmente a bom nível, o Benfica "disparou" para uma vantagem de nove pontos ao segundo tempo técnico (16-07).
A gerir a diferença - e depois de um parcial de 6-0 que elevou o marcador dos 16-09 aos 22-09 - o Benfica fechou o set aos 25-12, em cerca de 23 minutos, e empatou o jogo a 1-1.
O equilíbrio voltou a marcar presença no início do terceiro parcial, em que a Académica de Espinho recuperou do desacerto demonstrado no anterior, tendo as equipas seguido "irmanadas" no marcador até aos 11-11.
A formação encarnada, melhor no bloco e no ataque, embalou de seguida para um parcial de cinco pontos consecutivos, que lhe permitiu atingir o segundo tempo técnico a vencer por 16-11.
A controlar e a gerir a vantagem, o Benfica embalou de forma decisiva para um triunfo tranquilo por 25-16, em cerca de 26 minutos, chegando à vantagem de 2-1 no encontro.
No quarto e derradeiro parcial, o Benfica, após uma reação inicial dos espinhenses, assumiu o controlo ainda ao passar do primeiro tempo técnico e fechou o jogo aos 25-15, em cerca de 25 minutos.
Jogo no Pavilhão Multidesportos de Coimbra.
Benfica - Académica de Espinho, 3-1.
Parciais: 21-25 (24 minutos); 25-12 (23); 25-16 (26); e 25-15 (25).
Sob a arbitragem da dupla constituída por Marcelino Tavares e António Moreira, as equipas alinharam com os seguintes jogadores:
SL Benfica: Robert Koch, Hugo Gaspar, Marc Honoré, Reidel Toiran, Flávio Cruz e Flávio Soares "Zelão" - "seis" inicial. Jogaram ainda João Coelho (libero), Roberto Reis, Ronaldo Henrique "Royal", Joan Diaz "Ché" e João Magalhães.
AA Espinho: Leonel Gomes, Bruno Gonçalves, Fabrício Barros, Januário Silva, Gonçalo Sapage e Pedro Figueiredo - "seis" inicial. Jogaram ainda Sandro Mota (libero), "Schmeikel" (líbero), Gonçalo Iglésias, Diogo Ferreira, João Pedro Ferreira e Carlos Fernandes.
Assistência: cerca de 2.000 espectadores.
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