Hugo Gaspar vai aventurar-se este ano no voleibol de praia, e o companheiro de equipa será José Pedrosa. Esta dupla começou a treinar há pouco tempo, e assim o jogador que se transferiu este ano do V. Guimarães para o Castêlo da Maia revelou, numa entrevista publicada no site oficial da dupla, como tem sido a experiência de treinar na praia.
Como tem sido esta experiência de inicio de época?
Hugo Gaspar: Numa primeira palavra, desgastante. Acreditem isto de andar a correr e a saltar na areia cansa muito. Deixando de brincadeiras, tem sido muito boa. No fundo é toda uma janela de aprendizagem que se abre, pois são muitos os pontos que terei de melhorar e aprender. Mas têm sido enriquecedoras estas 2 semanas de trabalho.
Quais tem sido para ti as maiores dificuldades encontradas nesta fase de adaptação ao voleibol de praia?
HG: A areia e o enquadramento técnico que se tem que ter dentro do campo de maneira a que os gestos técnicos sejam bem executados.
Para quem está a começar agora na variante de praia, qual a tua opinião?
HG: Ainda estou muito verde nesta nova experiência, e segundo o meu parceiro só daqui a um mês é que poderei a começar a sentir melhor o gozo de jogar volei de praia. O período de adaptação é grande para que nunca jogou. Acima de tudo um jogador de duplas de volei de praia tem de tornar-se num jogador muito mais completo do que o é no pavilhão, pois todos os gestos deverão ser dominados o mais perto da perfeição possível. Posso dar o meu exemplo, passo épocas inteiras no pavilhão sem treinar recepção ou passe e aqui são dois dos elementos mais importantes na modalidade. Temos de fazer tudo.
Da tua parte, existe alguma ansiedade por competição?
HG: Sem duvida que existe, é a competição que alimenta um atleta, é o prazer de lutar por um objectivo que nos faz estar ali todos os dias a treinar. Agora devemos e jogar bem com essa ansiedade pois tal como já disse o período adptativo é grande e se não nos prepararmos bem para a competição essa ansiedade pode trazer-nos problemas. As coisas são feitas com muita calma , paciência e no momento certo o nosso querer poderá trazer-nos a concretização de objectivos que tanto ansiávamos.
Como tem sido o desempenho dos dois treinadores que a dupla tem?
HG: Todos aqueles que de boa vontade nos poderão ajudar são sem duvida bem vindos. Desde aquele rapaz que nos ajuda ali , nem que seja a apanhar umas bolas ou aqueles amigos que se disponibilizam para a ajudar , todos eles farão parte das possíveis alegrias que possamos vir a conquistar. O Nuno e o Teixas são dois dos pilares deste projecto, são eles que estão ali quase todos os dias a dar-nos todos os apoios possíveis, a perderam tempo das suas vidas a aturar dois chatos como eu e o Pedrosa, a tentarem dar-nos toda a motivação do mundo. São as duas pessoas impecáveis e incansáveis , pois isto de nos ajudarem a treinar também cansa muito, e muito lhes ficaremos a dever no futuro.
Da tua parte, tem havido trabalho de estudo. Qual o adversário que gostavas de defrontar?
HG: Para já o meu principal adversário sou eu próprio, e aqueles malditos montes e buracos na areia que me fazem tropeçar muitas vezes. Ainda estamos numa fase precoce deste trabalho, mas é claro que os objectivos, são de defrontar os melhores quer internamente quer no exterior.
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